O Mestre no Jornal

Clamoroso salpico

Odisséia, valia interrompida

Ao reverso da toada, pouca matilha

Os dentes cariados, em tônus se fortalecem

Pinta e garimpa o marceneiro do trapo anis

- pincela por meio da galocha e a fada não ocursa.

É pra ser, é pra ser!

Internódio em trocados, riscam a giz, a valeta solapada

Não se acham modos de assingelar

Nem doentes, nem rugosos, modos são modos

E no átono palrar das maitacas, o tersol emerge

(meus dedos a segurar manchetes de jornais, gangrenam).

É pra ser, é pra ser!

A ponta de gilete a qual curou a dália

Fez do carrossel de vidas, tormentoso cabo

Esperanças timbradas lançadas naquele jornaleco negro

(donde vão transpassados e achocolatados)

Os mestres da madeira anis, pincelados a giz.

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 28/07/2006
Reeditado em 28/07/2006
Código do texto: T203985
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