Poeta do Amor

Não foi ingênuo

Sentiu-se livre e intenso

possuindo a beleza do vôo

sendo pleno no gozo

de sentir-se próximo de viver um amor

Durantes as noites entregou

seu corpo e seus anseios por inteiros

no calor e no sereno, no suor e no beijo

Mas, findou-se os sentimentos

Perdeu-se a leveza de quem

já conhecera um real amor

Sentindo prazer de corpo e vazio na alma

Reconheceu no íntimo

O que não era verdadeiro amor

Enterrando-o sem lápide ou pudor

Sobrando-lhe somente

lembranças de mero autor

Aos que são inocentes

de não conhecerem

a alma de um poeta do amor.

Fabiana Fernandes Perini
Enviado por Fabiana Fernandes Perini em 19/01/2010
Reeditado em 21/02/2010
Código do texto: T2038750
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