Ela surge de mansinho e me entra, me penetra alma adentro e venda meus sentidos.
Um labirinto, um encontro perdido, não me bastaria o silêncio da noite agora roubaste minhas estrelas
No meu chão, o que cortam meus passos são os cacos do que me sobra: cortes, marcas, feridas
Alma contida, uma sede
E bebo do chão que me resta essas poucas gotas que me sobraram nas veias
Agora roubaste minhas estrelas
E eu tive que voltar ao céu para chorar 
A imensidão desse céu por vezes me desce e tenta me tomar
Mas agora já é tarde a  noite me tem...
     
                        
Marcia G
Enviado por Marcia G em 18/01/2010
Código do texto: T2037035
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