DEPOIS O MALUCO SOU EU (?!) ...

Estamos num sistema sócio–econômico e cultural elitista, onde dizem que todos somos iguais, perante a LEI (?!) e nos cobram por ações que nunca foram claramente (ou coerentemente) estabelecidas...

Deixando questões (individuais) de lado, queremos nos resumir ao que acontece além das fronteiras...

Aproveitando a tragédia no Haiti, a mídia não se cansa de mostrar cenas grotescas (?!), como sempre apresentando a população menos favorecida... Transformando em heróis (?!) as outras nações que enviam equipes e, especialmente ajuda humanitária (?!)...

Afinal, quem autorizou exibirem as cenas??? Como se fosse pouco, ainda exibem uma legenda avisando que as fotos serão chocantes (?!)...

Cá entre nós, entendemos que o simples fato de ser noticiado um terremoto ou tragédia similar, já nos deixa excessivamente preocupados porque, certamente, haveria elevação no nível de miséria.

Lembramos que, em sua edição especial de 20 anos a Revista Veja, publicava a frase seguinte: “A mesma terra que produz alimentos capaz de alimentar a humanidade vinte vezes, não sabe distribuí-los”...

Por essas e outras, qual a saída???

Existem algumas:

No 1º momento ser consciente da situação – Especialistas disseram que o Estado Mínimo (enxuto), seria eficaz e eficiente... Diante de tragédias, porque tamanha incompetência do ESTADO?

No 2º momento, Não aderir ao sistema, nem andar atrás de benesses... Estamos acostumados a ouvir: O que eu ganho com isso? Será que, diante da dor alheia não estamos em melhor situação? Pra estender a mão depende de ter primeiro uma notinha?

No 3º momento, entender que é possível viver apesar do sistema, sempre lutando por uma sociedade menos desumana.

Depois o Maluco sou eu:

Não tenho casa, carro, dinheiro de reserva, status...

Não fazemos proselitismo (nem religioso)...

Não estamos atrás de nepotismo, falcatruas, jeitinhos, jetons...