Desconfio
Sombra de sombra: é punga.
Indelimitável limite do olho que tudo vê!
Universo devasso avesso,
De acesso irrestrito arrombado do fato,
F*dido ensejo social padrão.
Este contrato temerário de nada por nada.
“Oi, tenho medo.”
Corra alguém te vigia!
Olho, olho, olho, não acredito, porr*, olho, olho... por quê?
Você faz isso?
Por que me faz isso?
O nada tornou-se pecado original.
Todo pensamento, agora, é restrito...
A restrição do possível digere os limites,
Mina as fronteiras do acessível.
Logo sedo-me, moral e imoral se fundem lentamente...
Tão logo, o que importa se desfaz.