Reencarnação

Selvageria angariada por ignorância

Solfejo de glória contida

Na ressonância de sua voz

Diante da dor que consome

N’alma por inconseqüência

No celibato vulgo desamor

Um sentimento segregado

Pela traição da lâmina

Que sensivelmente me concede no horizonte

A visão de tuas mãos

Sem suspiros, somente dilacerado

O coração que um dia amou

É erguido ao sol

Sob a recompensa de reencontrar

Noutra vida

Sua cara metade.

Asilo angélico

Concentra-se refúgio d’alma

Que busca a salvação

na perpétua resignação

que o espírito solitário percorre

na estrada da reencarnação.

Música: http://www.youtube.com/watch?v=luY6ZtE6eXo&feature=related

Charlie Becker
Enviado por Charlie Becker em 13/01/2010
Código do texto: T2026391
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.