Reencarnação
Selvageria angariada por ignorância
Solfejo de glória contida
Na ressonância de sua voz
Diante da dor que consome
N’alma por inconseqüência
No celibato vulgo desamor
Um sentimento segregado
Pela traição da lâmina
Que sensivelmente me concede no horizonte
A visão de tuas mãos
Sem suspiros, somente dilacerado
O coração que um dia amou
É erguido ao sol
Sob a recompensa de reencontrar
Noutra vida
Sua cara metade.
Asilo angélico
Concentra-se refúgio d’alma
Que busca a salvação
na perpétua resignação
que o espírito solitário percorre
na estrada da reencarnação.
Música: http://www.youtube.com/watch?v=luY6ZtE6eXo&feature=related