LUA SOTURNA

Não quero da lua seu encantamento

Nem quero seu brilho, seu falso clarear

Que se afogue no mar em seu próprio reflexo

E jamais, nenhum ser possa vir a enfeitiçar...

Lua nebulosa, iludiu-me com seu espectro a visão!

Fez-me um ogro, príncipe errante enxergar!

Não quero sua aquiescência nem melancolia.

Deixa-me só, na escuridão a caminhar...

Não me iludas com teu brilho soturno...

Aqui já não há lágrimas a consolar...

A realidade é crua, é escura...

E prefiro que seja ela a me acompanhar!

sukie hikari
Enviado por sukie hikari em 09/01/2010
Reeditado em 09/01/2010
Código do texto: T2020092
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