A poesia chegou em mim, antes da escola...
Maria de Fátima Alves de Carvalho
A poesia chegou na minha vida, antes da escola, aliás antes da minha alfabetização, disso eu tenho certeza e clareza... na infância, eu cantava meu pensamento, como quem canta a música da mídia, isso fluía como o cantar do vento, também me lembro que conversava com Deus de forma poética, suave e linda, como se ele fosse concreto, estivesse comigo em carne e osso. E havia em mim uma relação de afinidade com a natureza, a qual eu vivia de forma poética... Com os animais, com o rio, os igarapés maranhenses e com a lua, eu conversava em silêncio, mas era um silêncio poético, que depois de adulta comecei a entender...
Então, tendo essa sensibilidade aguçada demais, meu mundo sempre foi, o mundo da magia... e nele continuo a me sentir fada ou bruxa, mas sempre a serviço do bem...Escrevo somente o que sinto, e esse sentir vem em forma de música, fato que não sei explicar, só sei que minha alma canta, letras alegres ou doloridas... e esse cantar, simplesmente transcrevo pro papel, sem nenhuma dificuldade, é como se fosse minha respiração...apenas libero os textos que estão preso dentro de mim...sejam eles, prosa, crônica, versos livres, artigos, sonetos etc. Sendo assim, me assumo como poeta, sem estilo, sem grandeza e no anonimato. Poeta que mesmo sem pretender, sente o sentir do seu mundo... e mais que isso, vivo uma compulsão poética que me deixa completamente escrava de um cantar e um bailar que envolve a essência de cada gota ou minuto do meu viver...
Assim, sou eu...
Então, tendo essa sensibilidade aguçada demais, meu mundo sempre foi, o mundo da magia... e nele continuo a me sentir fada ou bruxa, mas sempre a serviço do bem...Escrevo somente o que sinto, e esse sentir vem em forma de música, fato que não sei explicar, só sei que minha alma canta, letras alegres ou doloridas... e esse cantar, simplesmente transcrevo pro papel, sem nenhuma dificuldade, é como se fosse minha respiração...apenas libero os textos que estão preso dentro de mim...sejam eles, prosa, crônica, versos livres, artigos, sonetos etc. Sendo assim, me assumo como poeta, sem estilo, sem grandeza e no anonimato. Poeta que mesmo sem pretender, sente o sentir do seu mundo... e mais que isso, vivo uma compulsão poética que me deixa completamente escrava de um cantar e um bailar que envolve a essência de cada gota ou minuto do meu viver...
Assim, sou eu...
Maria de Fátima Alves de Carvalho