VIDA FATÍDICA

Por mais devassa parecesse a minha vontade, ela jamais poderia sair de sonhos e letras para se tornar realidade...

Mas hoje meu coração se faz como um menino teimoso e obstinado que luta pelo seu amor que tão pouco deseja o possuir

A ele pertenceram 2 horas de vida e a eternidade entregue a morte, não contevesse apenas em sonhar as fantasias de seus versos, ele precisou desabar mais fundo em sua agonia e tropeçar no inferno, nunca pensou ser tão simples cair ao inferno estando ele tão vivo, caia com um gosto ardente e amargoso devastando qualquer clemência que surgisse pelo caminho, estava completamente embriagado por seu perversão.

Sentia-se findo audacioso e imprudente...

Então sem muito que pensar ele abriu o coração com as chaves do destino que somente ele as possuía e perfurou sua alma com facadas que outrora doessem e matassem havia nelas um sabor doce de alivio, um gosto gritante de absolvição, de remissão ao seu próprio ser que sangrava desespero...

E por todas as noites percorre os seus próprios sonhos dormindo, pensando e pisando em rosas e ao mesmo tempo perfurando sua alma, seu espírito, seu amor.

O coração apenas entende que esta é a única maneira de se manter vivo em meio as suas dores, mesmo sendo enganado por seus cortes cada dia mais intensos e profundos, sabendo ele do destino precursor da sua destruição.

Gau Berg
Enviado por Gau Berg em 04/01/2010
Código do texto: T2011341
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