O voô da tríplice

Um corpo em casulo

e assim inicia-se.

Coração.

Envolvida, emoção intensa

Prestes a exalar, infiltrar

e enfim inundar

Cabeça.

Órgão pensante, inserido ali no início

Acoplado no corpo

Que faz pulsar.

E então, razão,

Sempre com coração, aliado intelectual

Com a viciosa emoção, graciosa

Alma.

Indefinição

Quem sabe explicação,

quem sabe lúdica

ou não.

Portanto, fé.

Tríplice que agracia

com o extraordinário e inexprimível

Porém responde a estímulos,

Impulsiona sentimentos.

Tríplice.

Me responda, em sua singeleza

Pois sublime sempre será

Para me questionar

Quimera.

Alguém anda sem tirar os pés do chão?

Quiçá voar?

Liberdade para a tríplice que inventa um casulo

Abra-se! Pois tenaz assim feito um passarim,

Nas asas de borboleta,

Eu escolhi.

Minha sina é voar!

Lorrane Rocha
Enviado por Lorrane Rocha em 04/01/2010
Código do texto: T2011140