O voô da tríplice
Um corpo em casulo
e assim inicia-se.
Coração.
Envolvida, emoção intensa
Prestes a exalar, infiltrar
e enfim inundar
Cabeça.
Órgão pensante, inserido ali no início
Acoplado no corpo
Que faz pulsar.
E então, razão,
Sempre com coração, aliado intelectual
Com a viciosa emoção, graciosa
Alma.
Indefinição
Quem sabe explicação,
quem sabe lúdica
ou não.
Portanto, fé.
Tríplice que agracia
com o extraordinário e inexprimível
Porém responde a estímulos,
Impulsiona sentimentos.
Tríplice.
Me responda, em sua singeleza
Pois sublime sempre será
Para me questionar
Quimera.
Alguém anda sem tirar os pés do chão?
Quiçá voar?
Liberdade para a tríplice que inventa um casulo
Abra-se! Pois tenaz assim feito um passarim,
Nas asas de borboleta,
Eu escolhi.
Minha sina é voar!