EU E A GAIVOTA.

Estive ao lado de uma gaivota,

Seguindo seus vôos, observando seus passos,

De lá, vi o nascer do sol,

Imensas árvores em uma floresta sem fim,

Pássaros multicores em cantorias diversas,

Maravilhosos rios que formam grandes bacias,

Local de grande incidência da fauna e da flora,

Àreas de desmatamento, com o corte ilegal de árvores,

E criação de gado de corte, resultando na erosão,

Sedimentação, assoreamento e desertificação da terra,

Também vastos pastos em fazendas bem cuidadas,

Usando o replantio de árvores como forma de não degradação,

O fabuloso e estupendo serrado, dunas com suas areias alvas,

O passeio por pequenas cidades,

Com casas construidas no século "Dezenove" porém conservadas,

A passagem pelas grandes metrópoles,

Onde arranha-céus acumulam-se formando "fortes" urbanos,

O lixo abandonado em verdadeiras montanhas fúnebres,

Onde pessoas se misturam a animais, procurando sustento,

A imponente cidade-sede do país,

Projetada como um avião e seu "eixo-monumental",

Onde os poderes se aglutinam e deliberam normas,

Que em muitos casos, eles mesmos não cumprem.

O maior Estado dá nação,

Local com bases econômicas fortes, indústria e comércio,

Tanto na capital, quanto no interior,

Percorri todo o litoral, passando por mares verdes e azuis,

Praias lotadas de pessoas, outras desérticas,

Com apenas alguns pequenos casebres,

E finalmente, me enamorei pela Lua,

Com seu brilho encantador e inconfundível.

Por: Jaymeofilho.

03/01/2010.