Cata-vento

Colhe insígnia navalha que a carne corta

O rubro terno de penado suor

Onde a morte bate o carimbo azul

Tinindo de laborar... Já se acha confusa.

Mede a tábua do pescoço exposto

A dita avessa córnea enforcada

Que a ampola ejacula o limbo ao sul

Em permeio à cópula... À voz da clausura.

Tolhe a entrada da saída abrupta

O farol na ruela de bendito furor

Na corveta singrando pelada, sem nós

A pescar ali no mar... Paciente, convoluta.

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 23/07/2006
Código do texto: T200391
Copyright © 2006. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.