Amanhecer. Anoitecer.

Amanhece... A cada pitada de sol a cabeça beira a ebulição. Anoitece... A cada metro quadrado neste quadrado o trabalho passa de honra a necessidade bichana. E o soco é objeitvo. E o açoite é objetivo. E a doença é doente, contaminando todas as camadas, proliferando-se em todas as esferas.

Anoitece, amanhece. A gente padece, e são mais palhas, feno, tijolos, arapucas e armações que, de fato, sustentam toda esta merda. Merda é mera analogia à vida. E que vida !

Amanheceu... Anoiteceu...

E eu sou passado.

E eu fui presente.

Marcos Karan
Enviado por Marcos Karan em 28/12/2009
Código do texto: T2000079