Alma de poeta
E que jeito?
Tenho alma de poeta...
Preciso mais da paixão do que do próprio ar...
Essa é a essência de quem sou...
Não posso viver só em minha companhia...
Falta tanto em mim...
Eu tenho as palavras então me de o tom...
Preciso da rima, da folha, da Melodya...
Vem; me traz tua companhia...
És tu a poesia que meu coração precisa...
És o calor na noite fria...
És toda a riqueza em minha vulgar rima...
Se te sobras pudor, me falta vergonha...não hesite querido muitas vezes quem arrisca ganha.
Esqueça a descência da regra, a sociedade, a pura aparência...
Vem comigo que eu te ensino a quebrar todas as regras...
Venha perder-se em minhas curvas, partilhar do meu calor...
Deixa eu te amar, te afogar no meu amor...
Tenho alma de poeta e não quero te ferir, eu amo a todas as coisas com a verdade que há em mim...
E tudo tem a sua hora de chegar e de partir...
Te darei todo amor que um dia já sonhou...
Só não hesite em partir quando eu disser e tu também sentir...
Que a inspiração findou-se levando toda a rima, a prosa a poesia...
E mesmo que se usassem mil palavras nada mais impediria...
O vazio desse momento que antecede a partida...
E apesar querido dos olhares teus...
Das lembranças dos teus lábios a tocar os meus...
Eu jamais exitaria...
Pois nada me impede de dizer adeus quando a inspiração se põe nos horizontes meus.