Pimentas
Quando estas silhuetas acordarem para o novo, o vermelho que gengivas formigam, teu tango ultraromântico, ultramarino entre um lago ou outro lábio se fará pimenta, vermelha pimenta!
E até que acorde no seu leito, enroscado em lençóis de cetim, Lisboa, cuspirá seu pus no lavatório. Arrume-se e torne-se pimenta do diabo, pimenta provocante à qual quebrei minhas juras diante deste rosário nefasto, minha pimenta, minha pimenta!