MINHA-DOS-OUTROS
Mas que bela silhueta a que te representa nessas cortinas que me assombram agora ! Que coisa mais estranha, numa casa estranha, junto a um estranho autor de palavras barato. Que mulher mais puta, mais gostosa, mais minha-dos-outros. É assim que gosto de te definir: MINHA-DOS-OUTROS, do tipo que seduz até pedras, que me molha com o néctar-veneno mais doce. E vamos à prática... E vamos gozar abertamente, a portas abertas, sob o podre teto do meu quarto só teu. Mas que flor mais carnívora a tua. Mas que ser mais imbecil sou eu, a ocupar-me das ocupações alheias.