DESIGUALDADE DA MALDADE MALSÃ e CACOFÔNICA

Deus, igualdade.

Diferenças no campo,

Na cidade e na idade.

Poucos com muito,

Muitos com pouco.

Muitos sem troco.

Poucos guardando.

Negócios, cirandas.

Poucos, varandas,

Muitos; favelas,

Fustigados por cintos,

Até com fivelas.

Quem é o culpado?

E, a atitude da manada,

Emanada de tudo,

Ou seria do nada?

Nascem crianças,

Afortunadas.

E nascem outras

Tão desgraçadas.

Quem são os culpados?

Deus ou seus pais?

Será que merecem,

Nascem e crescem,

Alegrias e áis.

Como se explica,

Umas doentes

Outras sadias,

Umas tão feias

Outras, bonitas.

E a justiça?

Somente céus e infernos,

Às vezes purgatórios.

Ideias sem nexos.

Como se justifica,

Dois rebentos,

Arrebentando

Os ares.

Dois fedelhos,

Arrebatando olhares.

Um nasceu nobre,

E o outro pobre.

E, agora.

Quem é o culpado?

Planos e planos,

Planejamentos para céus,

Preparação ao léu?

Inferno ou céus?

E a justiça?

Porfia-se por vãs filosofias.

Reencarnação?

Por dedução lógica.

Haveremos de resgatar.

O que se faz;

Colher e plantar!

É a tônica.

No calor,

No inverno,

É o inferno,

É o céu!

A humanidade não passa disso...

jbcampos
Enviado por jbcampos em 21/12/2009
Reeditado em 21/12/2009
Código do texto: T1988891
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