DESIGUALDADE DA MALDADE MALSÃ e CACOFÔNICA
Deus, igualdade.
Diferenças no campo,
Na cidade e na idade.
Poucos com muito,
Muitos com pouco.
Muitos sem troco.
Poucos guardando.
Negócios, cirandas.
Poucos, varandas,
Muitos; favelas,
Fustigados por cintos,
Até com fivelas.
Quem é o culpado?
E, a atitude da manada,
Emanada de tudo,
Ou seria do nada?
Nascem crianças,
Afortunadas.
E nascem outras
Tão desgraçadas.
Quem são os culpados?
Deus ou seus pais?
Será que merecem,
Nascem e crescem,
Alegrias e áis.
Como se explica,
Umas doentes
Outras sadias,
Umas tão feias
Outras, bonitas.
E a justiça?
Somente céus e infernos,
Às vezes purgatórios.
Ideias sem nexos.
Como se justifica,
Dois rebentos,
Arrebentando
Os ares.
Dois fedelhos,
Arrebatando olhares.
Um nasceu nobre,
E o outro pobre.
E, agora.
Quem é o culpado?
Planos e planos,
Planejamentos para céus,
Preparação ao léu?
Inferno ou céus?
E a justiça?
Porfia-se por vãs filosofias.
Reencarnação?
Por dedução lógica.
Haveremos de resgatar.
O que se faz;
Colher e plantar!
É a tônica.
No calor,
No inverno,
É o inferno,
É o céu!
A humanidade não passa disso...