Catedral da minha vida
Catedral da minha vida,
na dor e na alegria,
faço, fiz, poesia!
Vitrais multicores,
alcançando o céu
de minha alma
ao Teu.
Tempos que vão e voltam
por entre emoções,
olhares, sensações.
Na juventude oscilante,
ora triste, ora alegre, inerte, vital
buscando amor, virtude incessante,
estive aqui, Catedral!
Olho para o Alto, alguém me ama,
música atual que acolho no peito.
Amor sem medida nem limite,
nele não há mal, nem defeito.
É o braço de Deus
erguendo-te inabalável
para me levantar,
na lágrima, no silêncio,
me acalentar.
Alegre intimidade
na presença Eucarística,
encontrei em verdade,
experiência mística.
O Deus de amor alcançou-me
em todos os tempos
e para sempre ficou
em mim, em ti, Catedral.