Menina Luz!
A menina luz se afoga na escuridão, filha desta colheita maldita que aborta toda e qualquer forma de vida. Por falar na vida, vejo-a por traz das lentes escuras, o que o infortúnio de se apostar fichas não faz com o tabaco e o óleo da minha cervical de imaginação.
Imagino uma coloração de flores miúdas, miúdas como nossa intenção de ser vil, de toda a vontade desta geração conectada por milhares e milhares de cabos coaxiais, geração mantida atrás de suas intimidades transparecidas em qualquer minicaligrafia
Em exposição na via de mãos duplas da corrupção
Às vezes vivo a tender deixar lacunas em cada célere passo que dou, deixo preposições que nunca são completadas, escrevo em vermelho porque me faz lembrar a face da morte, alisando as mãos tão cheias de calos, triunfos e letras, linguagens, todas escritas neste manto impuro, guta de gelo, passas ao rum!
Um monge que engole a paz do seu celibato pomposo, traga sua vaidade através do rebusco, reboco divino do batom da gueixa que percorre toda sombra do olhar, fixo à menina luz