O éter eterno...
O éter eterno que me gruda no cristal do espelho torna-me papel aquático, úmido até as canelas de metal, e a prótese que protege querubins sem asas, no inescrúpulo do latifúndio direito, à esquerda, subindo morros de lava pura, sem átomo e quando a eletrosfera transparece.
O cascalho vil sobe pelas paredes do hotel vermelho escarlate, os insetos tomam conta da área e do mundo. E Eu? Eu atendo ao celular geando o coração enquanto as libélulas tentam vazar o vidro puro a se chocarem contra as lâmpadas vulcânicas que ascendem quando penso.