Promessa
Não vim combater, mas cumprir a promessa.
Aos dezoito morri, antes de conhecer, e o encontro marcado aos vinte e oito não vingou; aos trinta e poucos a ponte era terminada, depois de seis passagens (de três não sei o fim, de uma me esqueceu o meio, duas sequer comecei).
(A ponte e eu, madeira-de-lei e demolição, atadas com linha fina, velha, forte: linha de vó.)
Nem o bom combate me tenta, vim cumprir a promessa.
Vi aos trinta e oito, e nada mudou: aos oitenta e oito, pinto aquarelas com tufões e abismos, e as cores que explorem no quarto são as dos olhos do amor.
Já disse: pontes são para confiar, promessas, para cumprir.
Aos oito, saberei.