Conversa com um espírito poeta
Como vai caro escritor
Seu conservo Gaspar,
Saúda-lhe com amor ímpar.
Esperei por esta hora,
Chego, e vou-me embora,
Gostaria muito de ficar.
Não serei opositor,
O dever me chama,
A retirar almas da lama.
Pense bem, caro escritor,
Para que o dinheiro,
Para que a fama?
Seja rico ou, seja pobre,
Seja como for,
Porém, tenha a alma nobre,
Seja você o tempo inteiro.
Preciso ir agora,
Peregrino, sou de fora.
Estarei em outras plagas,
Lembrarei de você, escritor,
Eterno companheiro.
Enquanto versejava, Stella beijava-me carinhosamente na face direita e sussurrava, fremindo ao meu ouvido:
Boa sorte meu filho, estaremos sempre com você.
Pelo nome na poesia vislumbrei o grande poeta do astral, que me fornece subsídios parnasianos para escrever poesias.
Grande Gaspar, grande poeta.
Fui até ao estacionamento, onde se encontrava o meu carro, enfrentei uma tempestade e um congestionamento descomunal, porém, nunca estive tão alegre em toda minha vida, pois, fui premiado pelo resto dos meus dias aqui na terra.
Do livro
Consciência divina
jbcampos