E...
Ainda jovem, ainda jovem. Eis a juventude nas minhas veias, eis os frutos da vida nas minhas palavras. Eis a besteira do poeta-mefisto: escrever como se escreve ao vento, ao nada. Eis a velhice na minha mente seca, cheia de feridas que não têm mais cura. Eis a imbecilidade dos negócios na vida do mefisto: e que trabalho mais azedo o meu. E que emprego mais sacana o meu. Ainda jovem, ainda jovem e nas entranhas da sabedoria, eis-me lá, sob a a mão do Senhor, sob o olhar fraternal do PAI das luzes. E que luzes sou eu? E que coisa sou eu? E ainda escrevo. E ainda persigo o alvo. E ainda busco o encontro. E... E... E...
Ah... Ainda as palavras, ainda as orações, sejam sinceras ou gramaticais, ei-las na minha boca, ei-las nas minhas mãos. E saio hoje. E sou amanhã. E te vejo na próxima, amigo leitor.