ALMAS AFINS.

Enquanto dois corpos ardem em seus delírios,

O amor suaviza a exaltação dos passionários, sublimando a junção destes corações amantes. Ao tempo que faz chegar os eflúvios do ato, a uma alma -, candidata à nova odisséia, rumo à vida.

Em chegada, com o beneficio do obstáculo do esquecimento, será, doravante, para ela um novo ponto de partida. Vislumbrar-se-á com os encantos das sendas.

Esperançosa volverá a condição de aprendiz, enquanto, a voz da consciência e tendências instintivas, serão seus guias.

Ávida se apaixonará, lançando mão dos instintos provará dos sabores da vida, as sensações experimentadas farão aprender sobre os sentidos -, Por quanto, os instintos são a germinação e os embriões dos sentimentos. Sendo o amor o requinte do sentimento.

Assimilado o sentimento, felizes de estarem juntas, almas afins, procuram-se.

E em sublime encontro de carinho, originado de verdadeira afeição, de alma para alma, destas almas, uníssonas, mais um poema de vida renascerá.

Caducha
Enviado por Caducha em 03/12/2009
Reeditado em 04/12/2009
Código do texto: T1958205
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.