Merodi

e a melódia continua a se proclamar pelo curso dos ventos, cambaleante mas perseverante, canta sobre coisas que dançam pelas ruas do mundo. E a esperança também cumpre seu papel e intoxica tudo com sua ociosidade clérica.

Mas a melódia melancolicamente continua, calmamente ela percorre teu ouvido e arrepia teus pelos, é como o desabrochar de flores, mas estas murcham e morrem. Mas não pensem que tudo é inútil todo este perecer é um adubo que alimenta novos brotos.

E as luzes acendem e se apagam continuamente num ciclo longo formando anos, derrepente há somente nada, mas, como no nada pode ainda existir um haver? e então novamente a esperança polui mentes ingênuas que se crêem engenhosas...

mas não consegue encontrar a voz dentro de si que antes gritava e temendo não pode continuar a declamar tolos soluços e prantos infantis termina antes que possa fazer de si mesmo um tolo completo