Tolo Eu, os Anjos
Entristece-me soberba covardia dos anjos que a mim guardam,
Cuidam-me apenas! Consolam-me somente!
É o que acho ao menos...
Tão solitários são quando encontram-me feliz, por vezes raivosos!
E estagnam-se numa nuvem de esgoísmo, desfalescente em desdém
[ao ouvir meu choro,
Por quê diabos deixam-me a chorar!?
Deixam-me gastar meus prantos, e trair-me com minha solidão!
Afinal; CUIDAM-ME OU NÃO? CONSOLAM-ME OU NÃO? Pior que
[acho ainda!
Pasmeio-me a tamanha covardia, indescente até!
Disfarçam ironicamente, fingem que nem sabem... TOLO EU!
Vos credito ainda minha vida, frágil e carente de extremo cuidado...