VIDA

Vida.

Palavra que mobiliza os sentimentos,

dona do destino de cada qual,

dona do tempo, das duvidas que nos impõe,

e que ela mesma nos esclarece.

Vida.

trajetória pela qual passamos,

túnel que nos leva ao inexplicável.

Dona do momento mais afável,

dona de todo nosso ser.

Vida.

Professora mais eficaz,

se somos dela aluno,

não nos abandona jamais,

pois na morte a vida, vida nos trás.

A vida nos trás pontos de interrogação,

mas é nela que encontramos a explicação.

Vida, maestro de uma orquestra,

que comanda nosso coração.

É preciso sugar a sua essência,

como a abelha faz com uma flor.

É preciso abusar da nossa vivência,

pois quando dermos conta ela já acabou.

É preciso viver cada segundo,

como se fosse o ultimo de nossa vida.

Pois a mesma é uma frase indefinida,

aproveitemos o hoje para quando chegar sua ída.

É preciso comer os frutos dela

É preciso mergulhar nas suas águas.

Se lambuzar dos bons momentos,

e não esquecer as receitas erradas.

É preciso se auto encontrar,

é preciso sempre se regenerar.

E quando errar se redimir,

assim é mais fácil de ser feliz.

Pois é errando que se aprende,

errando pode se olhar para frente,

errando, pode se consertar,

errando, pode se lamentar.

E quando cair se levantar,

e seguir na vida, no nosso destino.

E seguir na luta, no nosso caminho,

assim sendo do tempo um bom amigo.

Vem. Vem comigo, vamos sonhar?

Pois os sonhos se tornam possíveis,

a partir do momento em que tentar,

assim serão para nós sempre acessíveis.

A vida nos dá seus dons,

e nos fornece fortes artifícios.

Para que o mundo gire ao redor,

dos sonhos considerados ofícios.

Basta sempre ter um ideal,

pois um objetivo ela nos dá.

Motivos para seguir a cantar,

qualquer sonho a se concretizar.

Vida, minha amiga desinibida,

que me trás bons momentos a viver,

que vem me ensinar tantas coisas,

faz de tudo para com ela seguir.

Vida, quero sempre te ter,

e quero sempre te possuir,

até o fim do meu ser, até eu morrer,

mesmo assim vou contigo prosseguir.

Poesia escrita em 06/11/1998

abraços poéticos...