O sonho
Tudo parecia trágico quando o som da música quebrou o silêncio. Ele sentia sensações que nunca havia experimentado antes. Os outros para ele não eram simplesmente o desalinho inexplicável dos momentos indefiníveis. Nem tão-somente o conjunto de coisas que se dispersavam. Então, recolheu os fragmentos que estavam nas folhas amassadas que tinha jogado no chão frio daquele quarto úmido. Ficou de pé. Respirou profundamente. Passou as mãos nos olhos e disse:
_Quem dera que meus sonhos fossem iguais aos sonhos dos poetas.