Carta aos meus heróis (des)mascarados
Eu sinto em você.
Uma tristeza indescritível que não quer assumir. Mas não pode negar.
Uma felicidade genuína que transborda. Mas que permanece desconhecida para determinadas áreas de sua própria alma.
Desconheço quase tudo do seu passado. Tanto não me importa: vejo você viver, e isso é o que me faz compreendê-lo.
Sem pressa, mas evitando pensar em futuro. Sem arrependimentos, mas sem querer lembrar o passado.
Não te questiono. Apenas observo. E admiro como você consegue esconder suas cicatrizes. E como você não fraqueja. Sempre de bem consigo mesmo e se respeitando.
Mesmo cansado, ainda carrega outros nas costas.
Mesmo reclamando, faz o que deve fazer, sem se revoltar.
Mas até quando vai suportar tudo sozinho?
Não me intrometo, mas... espero que quando precisar de mim, não se detenha de me chamar.
Não prometo ser o que você é para mim...
...mas certamente não saberei ficar indiferente ao ouvir meu nome em sua voz.
Sinceramente,
Seja o Que V.C. Quiser