CONFISSÕES DE UM TRAVESSEIRO
Todas as noites eu o espero em nossa cama...!
Estou sempre ali à disposição dele
A hora que ele me quiser...
E precisar de meu carinho e abraço gostoso!
Algumas vezes ele me procura durante o dia
Quando lhe vem o cansaço ou para a “siesta”
Depois do almoço.
E em todas as vezes que me procura
Deita a cabeça sobre mim e posso sentir
O perfume e a maciez dos seus cabelos;
Ou ainda a rudeza dos pelos da sua barba
De alguns dias. Aí ele me arranha, mas
O meu silêncio é absoluto, jamais reclamo...!
Mais gostoso é, porém, quando ele se deita
E enfia a sua mão direita por baixo de mim...
E ele suspira gostoso ao meu ouvido...!
Muitas vezes eu o ouço falando baixinho
Agradecendo por algo de bom que lhe aconteceu
Durante o dia, nos seus afazeres diários...!
Então eu posso sentir como é bom o coração desse homem
Que me usa todas as noites... E não se afasta de mim!.
A flagrância do sabonete que lavou seus cabelos
Fica grudada em mim; e o cheiro... hummm, ah, o cheiro
Da sua loção de barba, quando a usa no barbear-se...
Permanece em mim por muitos dias e noites...
Às vezes, em sonhos ele murmura baixinho,
Tão baixinho, que só eu posso ouvi-lo, e então,
Conta-me certos segredos... Só eu sei e ninguém mais!
Tem noites que ele sonha que é criança e isso o deixa feliz,
Eu sei por causa dos risos e sussurros ao meu ouvido.
Muitas vezes sonha que está em grande perigo
Ou está caindo num despenhadeiro... e leva um susto!
Já ouvi o choro dele, tão baixinho, tão baixinho,
Que tive que me esforçar para perceber que era choro!
Mesmo as lágrimas que me molharam, deram-me a certeza
Que era algo sério, tão sério, que nem a mim ele confessou...!
E quando vem a inspiração para escrever as poesias dele...?
Antes de o papel receber as letras, eu já ouvi os seus poemas,
E parecem que são todos para mim... Isto me deixa feliz!
Que grande pessoa que ele é; eu o sei e posso testemunhar;
Quando o vejo todas as noites se ajoelhar à beira da nossa cama
E agradecer a Deus pelo dia que passou, pelas bênçãos que recebeu,
Ou ainda, pedir que Deus o proteja e a todos os seus familiares...
E ainda pede que Deus guarde e abençoe os seus amigos...!
Ah! Isso me comove tanto, que se eu pudesse choraria por ele!
Mas não...! Eu fico na minha quietude e placidez para recebê-lo.
Esse mesmo gesto de gratidão a Deus eu o ouço logo de manhã!
Ele apanha aquele livro grosso que fica à cabeceira da nossa cama
E o escuto com atenção redobrada, por que a sua voz, calma e doce,
Fala de Deus e de Jesus. Ou são histórias de um povo sofrido
Que ficou escravo em um país chamado Egito, mas foi liberto...!
Fala de reis poderosos que existiram na Terra e a governaram...
Permanece lendo por algum tempo, e depois dobra os seus joelhos!
Como é bom ouvi-lo falando de Deus e das suas graças sobre os homens...!
Ah! Se eu pudesse me mover... Ou falar...! Ou então escrever poesias!
Ou ainda, escrever uma coleção de poemas e de livros a respeito dele
Mas não posso...!
Sou um simples travesseiro em que todas as noites ele repousa a cabeça;
E eu velo pelo seu sono com paciência e amor, pois sei que ele me ama
E que todas as noites vai procurar por mim... E eu o estarei esperando!
Todas as noites eu o espero em nossa cama...!
Estou sempre ali à disposição dele
A hora que ele me quiser...
E precisar de meu carinho e abraço gostoso!
Algumas vezes ele me procura durante o dia
Quando lhe vem o cansaço ou para a “siesta”
Depois do almoço.
E em todas as vezes que me procura
Deita a cabeça sobre mim e posso sentir
O perfume e a maciez dos seus cabelos;
Ou ainda a rudeza dos pelos da sua barba
De alguns dias. Aí ele me arranha, mas
O meu silêncio é absoluto, jamais reclamo...!
Mais gostoso é, porém, quando ele se deita
E enfia a sua mão direita por baixo de mim...
E ele suspira gostoso ao meu ouvido...!
Muitas vezes eu o ouço falando baixinho
Agradecendo por algo de bom que lhe aconteceu
Durante o dia, nos seus afazeres diários...!
Então eu posso sentir como é bom o coração desse homem
Que me usa todas as noites... E não se afasta de mim!.
A flagrância do sabonete que lavou seus cabelos
Fica grudada em mim; e o cheiro... hummm, ah, o cheiro
Da sua loção de barba, quando a usa no barbear-se...
Permanece em mim por muitos dias e noites...
Às vezes, em sonhos ele murmura baixinho,
Tão baixinho, que só eu posso ouvi-lo, e então,
Conta-me certos segredos... Só eu sei e ninguém mais!
Tem noites que ele sonha que é criança e isso o deixa feliz,
Eu sei por causa dos risos e sussurros ao meu ouvido.
Muitas vezes sonha que está em grande perigo
Ou está caindo num despenhadeiro... e leva um susto!
Já ouvi o choro dele, tão baixinho, tão baixinho,
Que tive que me esforçar para perceber que era choro!
Mesmo as lágrimas que me molharam, deram-me a certeza
Que era algo sério, tão sério, que nem a mim ele confessou...!
E quando vem a inspiração para escrever as poesias dele...?
Antes de o papel receber as letras, eu já ouvi os seus poemas,
E parecem que são todos para mim... Isto me deixa feliz!
Que grande pessoa que ele é; eu o sei e posso testemunhar;
Quando o vejo todas as noites se ajoelhar à beira da nossa cama
E agradecer a Deus pelo dia que passou, pelas bênçãos que recebeu,
Ou ainda, pedir que Deus o proteja e a todos os seus familiares...
E ainda pede que Deus guarde e abençoe os seus amigos...!
Ah! Isso me comove tanto, que se eu pudesse choraria por ele!
Mas não...! Eu fico na minha quietude e placidez para recebê-lo.
Esse mesmo gesto de gratidão a Deus eu o ouço logo de manhã!
Ele apanha aquele livro grosso que fica à cabeceira da nossa cama
E o escuto com atenção redobrada, por que a sua voz, calma e doce,
Fala de Deus e de Jesus. Ou são histórias de um povo sofrido
Que ficou escravo em um país chamado Egito, mas foi liberto...!
Fala de reis poderosos que existiram na Terra e a governaram...
Permanece lendo por algum tempo, e depois dobra os seus joelhos!
Como é bom ouvi-lo falando de Deus e das suas graças sobre os homens...!
Ah! Se eu pudesse me mover... Ou falar...! Ou então escrever poesias!
Ou ainda, escrever uma coleção de poemas e de livros a respeito dele
Mas não posso...!
Sou um simples travesseiro em que todas as noites ele repousa a cabeça;
E eu velo pelo seu sono com paciência e amor, pois sei que ele me ama
E que todas as noites vai procurar por mim... E eu o estarei esperando!