TEMPO
TEMPO
20/04/2008
O tempo, esse necessário
Andejar.
Elegantes marcadores,
Pela vida, ironicamente
a passear.
O tempo, essa constante...
Porém incógnita energia,
Que busca,
Que leva,
Que ponteia o caminhar
de quem caminha.
O tempo, esse movimento.
Não o ouves?
Não o vês?
Certamente também não o sentes!(?)
Espreita-me fisicamente.!
Convoca-me quimicamente.!
Ah! Tempo.
Toma-me quanticamente num terno
E longo abraço.
Permita-se por um breve momento
Errar esse seu compasso.
Ah! Tempo, com esse seu
Deslocamento que se crie
No universo
Um sutil espaço eternamente
presente
Onde eu possa guardar
Minhas lembranças.