POBRE DE NÓS!

Se pensarmos com o coração no que de belo
E bom além de imprescindível a natureza nos dá
Com certeza a mão do homem não destruiria
Apenas aperfeiçoaria o que ela sabiamente cria.
Se ao invés da ganância o homem usasse
A inteligência para, par e passo com a natureza
Apenas conservar, preservar, recriar e aperfeiçoar
Haveria muito mais tranqüilidade saúde e paz
Para os habitantes deste planeta que dia a dia
Está se destruindo diante dos nossos olhos
Ou estamos nós a destruí-lo pela inconsciência?

Até os animais não conseguem mais
Viver no seu habitat natural estão perdidos
Buscando onde esconder-se do perigo
Que lhes causamos; pobres viventes, pobres de nós
Que não sabemos preservar a vida, a beleza
Sabiamente construída pela mãe natureza
Que leva séculos e séculos para esculpir
Enquanto que para o homem em nome da ciência
Não precisa de muito tempo para destruir.
Pobre do planeta que chamamos terra!
Enfim, pode de nós.



Brasília, 24/11/2009