RASTROS do passado PODE SER ALGO POSITIVO ...

Quando escrevia, descrevia, registrava (ou fica melhor quando digitava); os textos ontem; Especialmente Busca desnecessária, pensava num fato acontecido a duas décadas:

Quanto ainda não era um escritor cristão, protestante, bíblico... Isso mesmo... Existem cristãos protestantes (inclusive) para quem às sagradas escrituras estão na periferia da existência... Continuando...

Em 1989, publicava o primeiro livro (Gozai por Nós); E em 1991, o segundo livro (Gozai de Novo) – Duas coletâneas de anedotas e situações bem humoradas, como forma de crítica social...

No livro, havia textos com o teor seguinte, que reproduzimos uma pequena parte:

Um dos grandes erros da sociedade contemporânea é a falta de caráter na condução dos destinos do universo. Sempre ou quase sempre se elogia desnecessariamente da mesma forma que não se aceitam as críticas, mesmo construtivas. Assim, glorifica-se alguém em um momento para crucificá-lo no momento seguinte. O homem já não procura ser cordial com o seu semelhante num completo desrespeito que transforma continentes humanos em ilhas perdidas em um oceano sem horizonte (Introdução ao livro Gozai Por Nós – julho/1989).

POR QUE O LIVRO?

Por determinação e desejo de transmitir a minha visão crítica contra essa sociedade “podre”, que se diz evoluída mas age primitivamente; que busca explicações para a origem do Universo mas não aceita explicar porque produz bombas para matar ao invés de alimentos para salvar (Contracapa do livro: Gozai de Novo – junho/1991).

Certamente, alguém poderia dizer que deixei de escrever críticas através de histórias humorísticas; Porque agora sou um cristão evangélico, assumido... Contudo, continuo com o humor em alta e, conto (também) histórias engraçadas... O texto não cuspa no chão, a ulsa no estambo, a paia do miie; São exemplos do que falo digo (hoje); Evito (sim) piadinhas e certas anedotas, porque quando escrevias crítica social bem humorada, algo frustrante, foi perceber que as pessoas gostam de rir das histórias sem colocar a mão na consciência pra fazer alguma coisa no sentido de mudança...

Músicas do tipo to nem aí ou beber, cair e levantar – Não me deixam mentir... Por outro lado, as canções falam muito sobre o amor (num convite deslavado ao sexo irresponsável)...

Assim, qual seria a marca que a sociedade pós–superficial está deixando pro futuro???

Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 22/11/2009
Reeditado em 22/11/2009
Código do texto: T1937145
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.