Aos donos da verdade (lampejos mefistos)
Corja de imbecís, quem vos ensinou a estabelecer verdades absolutas, quando não és em nada absoluto? Admira-me as insinuações, os verbos e concordâncias que discordam na gramática, as tentativas de ser o SOU, o medo tépido que vos corre nas veias. Corja de covardes !
¨Será o homem a causa de tudo? Será Deus mesmo o dono do mundo? E Jesus? E os cristãos? Ah, é tudo mentira... Hum, é isso aí: Eu faço minhas próprias leis e não dependo de nada. Sou exclusivo. Sou o cara¨ (ou a cara de jegue?-rs). Qual lei ! Qual mentira ! Qual cara! És imbecil, e mui fanático por um poder que, quiçá, te seja outorgado às pontas das unhas em forma de bulbos ou calos, para que te lembres de mim. Que és, homem? E o que pretendes fazer assim, manifestando ferozmente teu veneno (embora sejas incapaz de tê-lo) contra povos, raças, religiões, seres adimirados ou deuses, ou Cristo, ou Allah? És fã de Nietzsche ? Odeias o Cristianismo? Só tens ¨pau¨ para os cristãos? Que diabos eles te fizeram quase-poeta-ou-filósofo?
E não sou teu irmão? E que diabos és? Transgênico?
Ainda bem que apareces, pois ainda há raiva nas minhas gônodas que te aguardam sob lampejos mefistos.
Afetuosamente,
Mefistofélico