Aprender

Por vezes na vida notificamo-nos que tudo pode terminar de um momento para o outro, sem nada poder fazer para impossibilitar ou alterar. Que as pessoas que mais ajudamos são as que mais amamos... E que essas são as primeiras a se partirem. Dando a impressão de um 'até logo' e jamais de um 'adeus'! Tal como cada parte do nosso corpo tem uma função, cada momento vivido com alguma pessoa ou totalmente só, tem um motivo de ser, que nenhuma coisa é em vão. Que nada sucede sem razão, e mesmo não vista ou compreendida, ela existe. Percebemos que aqueles que afastam-se da nossa vida, deixam sofrimento e saudade, tal como execração e desopressão. Entendemos também que é a entrada quem deixa maior marca, e não a ida. Que a vida é repleta de mudanças invitas, que o mau tem possibilidade de tornar-se bom e o bom tornar-se mau! Que os pavores são inatos e as coisas boas surgem sem avisar e batem muito intensamente. Que pequenas situações ou problemas somente se fazem grandes se não tivermos conhecimento de como lidar com eles... E que excessivamente grandes, ligeiramente lhes perdemos o domínio! Que cada preferência possui a sua consequência e a responsabilidade desta é sempre nossa. Que a maneira correta de agir não há! Varia de pessoa para pessoa... A esperança morre e renasce com o passar dos anos, da existência e de nós. Que aqueles que dizem sofrer muitas vezes apenas estão desalentados, e aqueles que se afirmam felizes, apenas permanecem a se enganar. Cada lágrima caída é o mais puro instante de meditação e embate com a real verdade. Pouco odiamos, mas, da mesma maneira, pouco amamos. Que os arrependimentos surgem à rapidez do pulsar dum coração. E ao chegar ao final da vida, temos capacidade de olhar para trás e entender que no fundo, toda a vida fizemos nada mais do que simplesmente aprender.