Mácula Cor de Verde
(...) Então, a moça de mil cores caminhava calmamente pela floresta entre as árvores que davam olhos. Brotavam por todos os cantos e as pedras vestiam roupas pois eram todas pudicas. Já a menina andava nua-esverdeada e apanhava os olhos que caíam maduros. Eram mais suculentos os que já haviam tocado o chão. Ela falava com boca cheia de mácula e todas as nuvens e flores e bichos a compreendiam. E iam noite afora conversando sobre o Tempo enquanto ele não chegava para a festa.