Sonho da paz

Viva sonhando em paz!

O sonho de cada dia.

Sonho sonhado,

Um dia plasmado!

É assim que acontece,

Ás vezes chorado,

E, amargurado,

Ás vezes alegre,

E sorridente.

Bem acabado,

Ou indeterminado,

Sorrindo pra gente.

É a vida mais bela,

Madura, ou donzela.

Qual é a importância,

Hoje, ela é verde,

Mas logo amarela.

Pomposa, airosa,

E, no fim é singela.

É a vida da gente,

Quanta importância,

Muito valorizada.

Muita inconstância,

Vivamos agora,

Amando, amando,

A mando de Deus,

Mastrúcio, ou mentruz,

Qual é o remédio,

Ao verdadeiro ateu?

Vamos embora,

Essa é a lei,

Choremos agora

Pela nossa grei.

Começamos plasmado,

E, agora pasmados,

Olhando de lado,

Quantos necessitados,

Piedade, nosso Deus.

Está em andamento,

O verdadeiro mandamento,

Que é, sempre amar,

Arianos, ou hebreus.

Somos nada na vida,

Quase sempre atrevida,

Batemos no peito,

Humildade não somos,

Somente vaidades,

Porém, ainda há tempo,

Pensemos direito,

Dentro do peito,

Temos o templo,

Somos os gomos,

Dessa fruta bendita,

Nosso glorioso Deus.

Deus é amor!

Já se passaram

Muitos janeiros,

Todos os meses

Dos anos,

Que são muitos,

Dos últimos

Aos primeiros.

Muitos sonhos

Muitos planos.

Pouco dinheiro.

Sonho campeiro,

Simples e modesto,

O último pode ser o primeiro,

E o primeiro pode ser o resto.

Sonhar é como brincar,

De realidade, que nos surpreende,

O tempo passa, o tempo chega.

Falta-nos o fôlego, falta-nos o ar,

E a vida nos faz teimar.

Porém, pouco dela se entende,

Quanto mais a gente se entrega,

Leva dela, muitas esfregas,

Que a nós nos faz queimar.

Odiar jamais, odiar.

Amar sempre, amar.

O amor é o maior sonho,

Que na terra se faz sonhar.

Sonhos inacreditáveis,

Que a nós nos colocam instáveis,

Sem sabermos acordar,

A realidade é tamanha,

Jamais pode ser artimanha,

Não é chute de bola na trave,

É a rede a balançar.

Às vezes, alegria,

Morte, ou namoro.

É o dia-a-dia

Com presságios e agouros,

Podendo ser prata, ou ouro.

Que nos demoram a chegar.

Sonhos alvissareiros,

De dezembro a janeiro,

Que nos fazem acordar.

A realidade é esta,

De graça, até injeção na testa.

Vamos levar a vida,

Com saúde, inquietude,

Ou até com ferida,

Conferida, repartida,

Gosto e partida.

De um jogo, ou de uma ida.

De velhice, ou juventude,

Aqueçamos nossas virtudes.

Alegremo-nos, deixando o tédio,

Este é o verdadeiro remédio.

As vidas irão e virão,

Giramos à pião,

Às vezes à contramão,

Não mandamos em nada,

Junto de uma manada,

Cortamos velhas estradas,

Que já foram muito pisadas,

É a sala de aula, com risadas,

É o homem, é a meninada,

Quase sempre inocente,

Treinando para ser gente.

jbcampos
Enviado por jbcampos em 18/11/2009
Código do texto: T1929775
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