Poeta o pensador da sensibilidade

Com muita modéstia e humildade,

Pois, a vida me impôs a igualdade.

Já passando para a terceira idade,

Afirmo com bastante serenidade:

O poeta é o profeta do amor!

Quisera ser o poeta esta vez,

Não há hipocrisia que mude

A minha pobreza e pequenez.

Já pensei, e, fiz o que pude.

Trindade é formada de três.

Fé-amor-paz não são rudes.

Deus jamais pode ser rudez.

É o poeta mais sua atitude

Discorrendo a sua rapidez.

Vou além, é profeta da fé!

A prever sua dor e alegria.

O poeta é analista mental.

Ao ler o poeta sua poesia,

O lido, por si só se anistia.

Correspondendo ao que é

Eis o âmago do problema.

Caminhando à psicanalista.

Há na lista, analista de tal.

É ele fugindo do sistema global.

Para sem delongas enfrentar o dilema

De ser ignorado e ser chamado: jogral.

Não há problema, ele, é mesmo imortal.

jbcampos
Enviado por jbcampos em 17/11/2009
Código do texto: T1929306
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