IMPLANTE
Há quarenta anos fui re-implantada,
Em novo vaso.
Em terra estrangeira,
Estrangeiros ,o adubo e seu curtume.
Me encontro ,ainda, aguardando,
O tempo, de me sentir adaptada.
Confusa,mas ciente,
De que encruei e não renasci,
Não admitirei que um estranho
De mim registre, que não mereci.
Não sou “mochila”,nem sou “escada”,
Gosto de amar e andar,
De mãos dadas
E de estradas compartilhadas
Cortei alguns cordões do meu umbigo,
Em escolhas que previ,
( Não valem nada!)
Vivo sozinha, mas não acabrunhada,
Rodeada por todos.
E rego a esperança...
Talvez, haja o milagre,
De que por você,
Ainda,eu seja encontrada!
Há quarenta anos fui re-implantada,
Em novo vaso.
Em terra estrangeira,
Estrangeiros ,o adubo e seu curtume.
Me encontro ,ainda, aguardando,
O tempo, de me sentir adaptada.
Confusa,mas ciente,
De que encruei e não renasci,
Não admitirei que um estranho
De mim registre, que não mereci.
Não sou “mochila”,nem sou “escada”,
Gosto de amar e andar,
De mãos dadas
E de estradas compartilhadas
Cortei alguns cordões do meu umbigo,
Em escolhas que previ,
( Não valem nada!)
Vivo sozinha, mas não acabrunhada,
Rodeada por todos.
E rego a esperança...
Talvez, haja o milagre,
De que por você,
Ainda,eu seja encontrada!