MARMELEIRO
Fustiga com açoite.
Em seu caule,
Muitas utilidades.
Bate nos de pouca idade,
Também, faz caridade.
Marmelo, marmeleiro,
O seu sabor, doce cheiro.
É quase educado na educação.
Foi-se o tempo, não para o açoite.
Chegou o clarão do dia,
Foi-se a noite.
Agora, têm armas frias,
"Que melhoria,
Que evolução!"
Jovens de armas em punho,
Homens com armas nas mãos.
Nem isto é preciso,
Basta estarem vivos,
Só apertarem botões!
Que saudade!
Onde está. Oh! Marmeleiro?
Relegado pelo dinheiro.
Que maldade.
Choram as crianças pela sua falta,
O marmelo, o seu chinelo.
É santo, perto dos corretivos atuais.
Celibatários e pais estão na mesma panela,
Para serem fritos iguais!
Instrumento de
Ensinamentos,
Ancestrais.
Computadores,
Defensores
De teses
Atuais.
Marmelo, marmeleiro,
Quanta saudade,
Foi-se a idade.
Hoje, maldade
Nos campos e
Nas cidades!
Que bela idade.
Ficou para trás!
Sua vida é como a minha,
Nuanças doces e amargas.
Contra o mal, empunho minha espada,
Haverá de cair prostrado,
Neste caminho pedregoso,
Enquanto, serei um santo criminoso!
Assim a humanidade caminha.
Nostalgia,
Marmeleiro,
Alegria.
Companheiro!