Maria Antonieta & Aliteração
Seu perfume inebriante,
Qual faz seguir adiante.
Sua beleza estonteante,
Corrói-me, é torturante.
A,
Ar,
Mar,
Maré.
A mim,
A noite é
Bela. O dia,
Elo desprezível.
À noite, sonhando...
Ao dia lacaio à mercê,
Encerrado numa cela
Insalubre-insensível,
Incrível de se ser.
Você, não sabe,
Nem quer saber,
Porém, enleado à
Essa teia, desejando,
Mais me enleio, atrevido;
Mas, mais frágil do que vidro.
Por você, o meu amor a derreter;
Louco a “lhe ter comigo”, a lhe amar.
Redundando em cacófato, e submetido,
Espremido a triste frase mal-exprimida...
Estou endoidecido, parecendo-me amor
Desiludido. Amor, amor... Ah... Duvido.
Porém, a você, “Antonieta” sou ouvido,
De um amor desconhecido, a resolver,
Na esperança, que, se avança de um
Dia a mim me corresponder o amor
Vivenciado por meu coração doído,
Nem sequer... Por você, querido.
“A esperança”, sendo a última a
“Morrer”, trocarei pela “Maria”,
Qualquer “besteira-porcaria”.
Esperança: tome a aliança,
Vem casar comigo, pois,
Ama-lá-ei em todos os
Sentidos, sentidos do
Meu ser atingidos,
Pela esperança do
Nosso renascer.
Serei seu marido.
Sem desejar vencer
Nem ter vencido Maria
Antonieta. Apesar de pré-
Preterido por ela pra Valer.
Nesta ampulheta-comparação,
À noite me aproximo de Deus,
Este Ser. Qual criou o amor.
Culpá-Lo-ia, sem perdão?
Desde tempos de Adão,
Criando flor e o amor
À inebriante botão.
Antonieta é Eva
Enlevando-me,
Levando-me
Além das
Trevas.
Agora,
Santo
Tonho
Está na
Confusão,
Iluminando
Minha oração,
“Santo Antonio”,
Com muito respeito,
Pois, não pensei direito.
A vós peço o meu perdão
Em nome da boa aliteração...
Além, da sua bela inspiração...
Quem é Maria Antonieta?
Sei lá, Eva até imagino.
Parece-me o ressonar
De um sino pequenino,
Coisas de cabeça à poeta.
Que ao escrever, parece ser
Um bom e amorável assassino.
Desligado; sobre uma florida reta,
Alheio a seu destino de prosa repleta.
Será que este poeta foi parido ou nascido
De proveta... É mesmo pretensioso à ladino.
Ah... O amor? A mim me parece diferente,
Deste, tenho sentido resquícios, ultimamente...
Desculpe-me, sinto muito e sinceramente lastimo.
Poderia ser mais inocente, consciente, mais menino...
Como realmente já o fui, lá... Ancestrais, antigamente...
Agora, sinto-me mais alegre, lembrando-me do destino...
Qual já fora com o tempo de menino, sentindo-me valente...
Parece-me que esta prosa não terá mais fim,
ai de mim, e bem por isto, lhe peço perdão.
Este vício é de lascar mesmo. Bem que
mamãe me dizia: Vê se pára com isso,
João, vai catar uns gravetos para
alimentar o fogão, se tiveres a
fim do feijão com torresmo...
Isto é loucura mesmo!
Se você conseguiu chegar até
Aqui. Mande-me parar um
pouco. - Já parei, já ouvi,
sou velho-moco, mas
não sou mouco...
Bye... bye... bye... tchau... tchau... so long... so long... sou longo, sou longo.
Mas eu volto…
Beijos...