Fragmento Anônimo
Este texto foi encontrado por mim encravado em um braço de uma cadeira de colégio, no ano de 2000, quando cursava o 2º ano do ensino médio. Devo minha sinceras e eternas homenagens a esta jovem escritora:
"Estou aqui, suja com o suor mais podre
O pútrido desgraça minhas narinas.
Estou submetida a sentimentos que fodem com meus neurônios
Agora estou só, me sinto bem assim...
E aquele dia mais bonito se transforma num teatro para loucos
E os normais riem da vida, enquanto eu choro da morte.
Os passos da marcha tornam-se curtos
Estou na frente, eles me perseguem com sua teoria absolutista.
E me matam com seus padrões sistemáticos, eles são cegos, mas eu não.
Então me trancam num quarto escuro, choro todo dia com o propósito de que minha dor diminua.
Estou presa na cela errada, estou na cela dos errados (ou irados),eu queria estar com os loucos.
Eles me entendem me ensinam sentimentos mais profundos que os meus
Me ensinaram a ser feliz do jeito que eu sou.
Porque eu sou alguém que bebe o sangue coagulado como os vermes da tumba do deus da morte.
ESTOU CANSADA
Desistooo!!!"
Colégio Cenecista Dr. Roberto Calmon, Guarapari, ES.