SURTO ESTRANHO
Feridas me são comuns nesta época do ano. Sim, neste período torto da vida a vitalidade dos membros finda. E tenho de aguardar alguns bocados de dias para que a mente, sob surto estranho, se reative sob as novidades industriais. Vapor? Energia? Eólica-força-energia... E até quando o ouro, a mola do mundo, a pedra rara não se ausenta?
Obssessões me são comuns quando a força se ausenta, quando o amor seca. Porventura o amor subsiste quando seco e arranjado? O jeito é ajeitar-me na noite, nos Cajueiros da vida. Prossegue a coisa toda: saudades me são peculiares e abrasadoras a esta altura da vida.