Vida de trouxa

Ê vida corrida. Êta comida abençoada de cada dia. Ê lençóis macios da minha cama velha, minha cama de pau. Alguém vê minhas idéias, porventura? Caso sim, que te reservo eu, cuidadosamente articulado, oh descobridor das mentes de poetas? Que tenho guardado para ti, deus das mentes? Ê vida azeda, cheia de vida que resulta em mais vida. Ê mar belo, mar da uniões, dos Soviéticos. Mares de Quilombo e de Cabral... Ah, Aral. Ah, amores estapafúrdios. Ê vida de trouxa essa nossa !

Marcos Karan
Enviado por Marcos Karan em 10/11/2009
Código do texto: T1915571