VENENO
Brota da alma,
Escorre pelo canto da boca,
Da boca que fala e também daquela que cala.
Cala no coração, o veneno nascido na alma.
De que se trata?
Da obviedade do ódio, será?
Da frustração, quem sabe?
Solidão vivida a dois? Tem meu voto.
Solidão vivida na cama vazia? Pode ser.
Veneno é apenas o exagero na dose do remédio.
Logo, amor pode ser veneno, paixão, ambição... tudo de bom quando alterado, distorcido, desfigurado...
Veneno: a desconfiguração do bálsamo.
Bálsamo que é inerente à alma humana, assim como sua antítese, o veneno.
Não falemos no antídoto. Nos pertence: sabemos onde buscar.
Não nego, não fujo. Do meu veneno não vou me esquivar!
Sou cheia dele e também de bálsamo: só espero sempre saber dosar!
Brota da alma,
Escorre pelo canto da boca,
Da boca que fala e também daquela que cala.
Cala no coração, o veneno nascido na alma.
De que se trata?
Da obviedade do ódio, será?
Da frustração, quem sabe?
Solidão vivida a dois? Tem meu voto.
Solidão vivida na cama vazia? Pode ser.
Veneno é apenas o exagero na dose do remédio.
Logo, amor pode ser veneno, paixão, ambição... tudo de bom quando alterado, distorcido, desfigurado...
Veneno: a desconfiguração do bálsamo.
Bálsamo que é inerente à alma humana, assim como sua antítese, o veneno.
Não falemos no antídoto. Nos pertence: sabemos onde buscar.
Não nego, não fujo. Do meu veneno não vou me esquivar!
Sou cheia dele e também de bálsamo: só espero sempre saber dosar!