pintura/DE Chirico/Orfeu Trovador
FRAGMENTOS SURREAIS/O DESEJO DA ESTÁTUA COM CHIRICO
Giorgio de Chirico em suas Meditações de um Pintor, em 1912 pondera sobre o objetivo da pintura /futura. Para ele o mesmo que a poesia, a música, a filosofia, buscar as sensações desconhecidas em sínteses estéticas. Essas ponderações citadas por Chipp (1), dilatam o nosso olhar reflexivo. Chirico dizia que uma obra de arte para "transcender"
a finitude só podia acontecer através da revelação justificando tal assertiva embasado em Schopenhauer em Parerga und Paralipomena quando nos diz que para se ter idéias originais, basta que nos isolemos do mundo por alguns momentos e que os fatos corriqueiros pareçam novos e desconhecidos, pois é assim que eles revelam a sua verdadeira essência.
Isolar-se pode ser o desejo da estátua. Talvez uma necessidade profunda da mais obscura para ouvir o canto do riacho que como pássaro conhece o segredo das notas da canção e o olho em estado selvagem da alma possa apreender melhor e discernir a verdadeira voz do cântaro perdido...
P.S.Chipp H.B. Teorias da Arte Moderna, SP:Martins Fontes,1996, p/404/6
FRAGMENTOS SURREAIS/O DESEJO DA ESTÁTUA COM CHIRICO
Giorgio de Chirico em suas Meditações de um Pintor, em 1912 pondera sobre o objetivo da pintura /futura. Para ele o mesmo que a poesia, a música, a filosofia, buscar as sensações desconhecidas em sínteses estéticas. Essas ponderações citadas por Chipp (1), dilatam o nosso olhar reflexivo. Chirico dizia que uma obra de arte para "transcender"
a finitude só podia acontecer através da revelação justificando tal assertiva embasado em Schopenhauer em Parerga und Paralipomena quando nos diz que para se ter idéias originais, basta que nos isolemos do mundo por alguns momentos e que os fatos corriqueiros pareçam novos e desconhecidos, pois é assim que eles revelam a sua verdadeira essência.
Isolar-se pode ser o desejo da estátua. Talvez uma necessidade profunda da mais obscura para ouvir o canto do riacho que como pássaro conhece o segredo das notas da canção e o olho em estado selvagem da alma possa apreender melhor e discernir a verdadeira voz do cântaro perdido...
P.S.Chipp H.B. Teorias da Arte Moderna, SP:Martins Fontes,1996, p/404/6