Errância

As cidades invisíveis, voando pela marginal, quando aterrei ladeado pelos muros brancos, quase uma folha. Nenhuma ilusão e, por vezes, a necessidade da ilusão. Alguns princípios prévios – deixar as imagens flutuar como essas folhas num lago. Esperar escrever por dentro dos sentidos. Ouvir os ecos, a postura dos corpos que se fixam anónimos na ausência de um rosto. Depois. Depois partir, de facto, pela invisibilidade do mundo. Aí – onde a errância é possível.