VENTO
O vento me busca sem cerimônia e me faz dançar nos jardins sem a permissão das flores. Ele canta aos meus ouvidos usando as arvores como instrumentos, uma orquestra de troncos, galhos, raízes e folhas. O vento avisa a chegada das lágrimas do céu com uma sinfonia que faz a terra tremer, uma chuva de notas harmoniosas que me embalam ao sono profundo. O vento brinca como se eu fosse criança e me cerca de dengo excluindo de mim o medo da morte. Somente o vento para me fazer entender a força que existe no invisível da vida e ter fé no amor que raspa meu corpo sem que eu possa tocá-lo, mas apenas senti-lo. Somente ele me trai, servindo-me de poesia onde outrora só havia tristeza. Salve! Vento meu que agora se vai.
O vento me busca sem cerimônia e me faz dançar nos jardins sem a permissão das flores. Ele canta aos meus ouvidos usando as arvores como instrumentos, uma orquestra de troncos, galhos, raízes e folhas. O vento avisa a chegada das lágrimas do céu com uma sinfonia que faz a terra tremer, uma chuva de notas harmoniosas que me embalam ao sono profundo. O vento brinca como se eu fosse criança e me cerca de dengo excluindo de mim o medo da morte. Somente o vento para me fazer entender a força que existe no invisível da vida e ter fé no amor que raspa meu corpo sem que eu possa tocá-lo, mas apenas senti-lo. Somente ele me trai, servindo-me de poesia onde outrora só havia tristeza. Salve! Vento meu que agora se vai.