A Judia
Queria perceber, de vez, quem fez
eu me sentir tão triste, tão sozinha...
E ao descobrir que assim não estou
abriria o sorriso meu, par perfeito do seu,
encontraria as contas que nunca perdi,
onde nem os noves, por ora, ficariam de fora.
Assumiria de vez, a cama que me espera,
ela sim, sozinha, sem a presença minha,
da madrugada ao raiar do dia, todos os dias,
a olhar a tela do artista, no quarto, ainda no chão,
como quem pacientemente confia,
um dia, na parede tornar-se minha fotografia.
E com as bênçãos do céu,
quase encoberta pelo véu a beijar-me o rosto,
pelo ciúme e pelos nós perderia o gosto,
cometeria o "crime" de matar a saudade
que para mim tem a idade da eternidade,
e ficaria à espreita do laço tão esperado
da musa com o seu poeta enamorado.
A imagem acima é a foto da pintura a óleo "A Judia", que comprei no primeiro semestre deste ano ao artista Edilton Santos, de Surubim-PE.
Queria perceber, de vez, quem fez
eu me sentir tão triste, tão sozinha...
E ao descobrir que assim não estou
abriria o sorriso meu, par perfeito do seu,
encontraria as contas que nunca perdi,
onde nem os noves, por ora, ficariam de fora.
Assumiria de vez, a cama que me espera,
ela sim, sozinha, sem a presença minha,
da madrugada ao raiar do dia, todos os dias,
a olhar a tela do artista, no quarto, ainda no chão,
como quem pacientemente confia,
um dia, na parede tornar-se minha fotografia.
E com as bênçãos do céu,
quase encoberta pelo véu a beijar-me o rosto,
pelo ciúme e pelos nós perderia o gosto,
cometeria o "crime" de matar a saudade
que para mim tem a idade da eternidade,
e ficaria à espreita do laço tão esperado
da musa com o seu poeta enamorado.
A imagem acima é a foto da pintura a óleo "A Judia", que comprei no primeiro semestre deste ano ao artista Edilton Santos, de Surubim-PE.