Mãe-mulher
Bela mãe – linda mulher, quanto amor minha querida, perfumosa flor bem distribuída, bem-me-quer bem resolvida. Ora alegre, ora triste, mas você sempre resiste pelo amor que Deus lhe deu, e o seu eu o recolheu para espargi-lo ao mundo de ricos e plebeus. O seu amor não tem fronteira, amor aberto sem porteira. Coração de mãe casada, mãe solteira, não importa você é o lado fronteiriço da criação dos céus e dos viventes deste planeta perneta e insano ao qual você os concebeu. Seu amor percorre infernos e a Deus já recorreu. Você também criou pastores, sacerdotes-pecadores, e os santos filhos seus. Defini-la é jogar conversa fora, é quase manchar o seu nome, macular a sua memória, degradar o seu sobrenome: “Maria Santa Mãe de Deus”. Mirra e aloés cobriram o seu Filho. Maomé, Buda e Confúcio beijaram os seus pés, e o poeta o faz agora nesta bendita hora, mãe querida, Nossa Senhora. Rojando ao rés do chão sem igreja ou religião, porém, pedindo a sua licença e o seu perdão e a sua bênção de proteção. Você é a nossa mãe e, que importância tem em saber quem é... O que importa é o seu fruto a fazer a nossa alegria num mundo bruto de arrelia com a esperança de melhorá-lo dia a dia. Pois, mãe é aquela que cria, e o seu nome é: Mãe-mulher.